Seguidores

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

AS ESCOLHAS DA SUA VIDA,

AS ESCOLHAS DA SUA VIDA

ISSIS ANTUNES

TODOS SOMOS A SOMA DE NOSSAS ESCOLHAS E DE NOSSAS DECISÕES,
SOMOS O QUE ESCOLHEMOS, ISSO JÁ COMEÇA DESDE PEQUENOS E ASSIM VAI PELA VIDA, APRENDEMOS A LIÇÃO DA VIDA, DE CAIR, LEVANTAR E SEGUIR, DE COMEÇAR E RECOMEÇAR,APRENDER, DESAPRENDER, REAPRENDER,
ISSO É VIVER.
APRENDEMOS AO LONGO DA VIDA A FAZER UMA OPÇÃO QUER SEJA BOA OU RUIM E ASSIM VAMOS PELA VIDA TECENDO A NOSSA TEIA, QUE SE CHAMA NOSSA V IDA,
NOSSA EXISTÊNCIA.
SOMOS UMA COISA OU OUTRA, NÃO SE PODE TER TUDO,
NO AMOR TAMBÉM É ASSIM, POR ISSO TEMOS QUE ESCOLHER BEM, PARA NÃO SE ARREPENDER DEPOIS,
MAS COMO SABER O QUE É CERTO OU ERRADO?
QUANDO SE TRATA DA VIDA EM COMUM, DAS ESCOLHAS ERRADAS POIS O TRAJETO DA SEPARAÇÃO É DOLORIDO AO LONGO DO PERCURSO, MAS AS VEZES NÃO PODEMOS ESCOLHER E ACEITAMOS AS CONDIÇÕES JÁ PROPOSTAS, QUANDO NÃO PODEMOS SEGUIR ADIANTE , NEM RECUAR,
TAMPOUCO AVANÇAR.
QUANDO AS ESCOLHAS DEPENDEM DE OUTRAS PESSOAS E NÃO É SÓ NOSSA,
QUANDO PODEM PREJUDICAR OUTRAS PESSOAS, MUDAR O RUMO DE SUAS VIDAS, JÁ ENRAIZADAS, IMPOSSÍVEL OPTAR
EGOISTICAMENTE.
QUANDO SE FAZ AS ESCOLHAS ERRADAS E QUANDO SE PERCEBE É TARDE DEMAIS ,NÃO DÁ PARA DEMOLIR VIDAS,
NÃO DÁ, PARA COMEÇAR DO ZERO, OS LAÇOS NOS PRENDEM AQUI E ALI, QUANDO NÃO HÁ ESCOLHAS, O QUE FAZER?
QUANDO TUDO NA VIDA TEM UM PREÇO, ACONSELHO AQUELES QUE AINDA PODEM ESCOLHER QUE FAÇAM AS MELHORES ESCOLHAS, ENQUANTO TÊM, POIS PODE CHEGAR O DIA QUE VOCÊ NÃO AS TERÁ MAIS ESCOLHAS UM DIA AS OPÇÕES ACABAM, MAS ANTES REFLITA, SIGA A SUA INTUIÇÃO MAS COM UM POUCO DE RAZÃO E REFLEXÃO:
PENSE NO QUE SE TORNARÁ AMANHÃ?
É LÓGICO QUE VOCÊ TEM OPÇÕES DE REAVALIAR SUAS DECISÕES E MUDAR O SEU CAMINHO, TROCAR O ITINERÁRIO, QUE VOCÊ VAI ERRAR AO LONGO DA VIDA COM CERTEZA, TODOS ERRAMOS, MAS VOCÊ AINDA TEM TEMPO E ESCOLHAS PORTANTO FAÇA COM RESPONSABILIDADES E MATURIDADE,TUDO TEM CONSEQUÊNCIA,É FRUTO DE SUAS ESCOLHAS, SOMOS O QUE ESCOLHEMOS.
MAS LEMBRE-SE ,TUDO PODE DAR CERTO OU ERRADO, MAS O IMPORTANTE MESMO É QUE VOCÊ PODE FAZER AS SUAS ESCOLHAS E INVESTIU NESSA PESSOA QUE É VOCÊ, PORTANTO, VÁ A LUTA, ESCREVA A SUA HISTÓRIA,
AS ESCOLHAS SÃO SUAS.....



O PÁSSARO


CARLA DIAS

Há um pássaro que há dias mora na antena da minha televisão. Não sei que pássaro é, pois faltei às aulas que me formariam uma ótima taxonomista. Minha melhor amiga se desapontou com a minha inabilidade em reconhecer um pássaro, mas apenas para fugir da questão: também ela não sabe que pássaro é este que mora na antena da minha televisão.

A tristeza da minha amiga durou pouco, somente até ela perceber que sou uma colecionadora e tanto de pássaros de origami, além de mestra em desejar enveredar pelo aeromodelismo. Mas o que realmente me encanta é observar barquinhos de papel a navegarem na banheira.
Eles não afundam... Transformam-se. Misturam-se à água morna de um mar dos que sentem tremenda falta de sal, de sol, de céu. E que, cansado da brincadeira da menina, esgueira-se pelo ralo.

O pássaro parece até um dos bibelôs que enfeitam a minha estante. Imóvel, altivo e silencioso. Pouco canta o tal, respeitando o silêncio como poucos o fariam. Mas aqui embaixo, contemplando o telhado, olhos grudados no pássaro, inquieta-me essa discrição toda. Que pássaro não quer cantar seu canto, como se o show fosse somente dele, e mostrar as suas asas em voos ora delicados, ora ousados?

Minha amiga se senta ao meu lado, mordiscando um pedaço de pão de ontem. Isso é uma coisa dela. Adora pão amanhecido, como quem adora o fato de ter acordado, ao invés de ter se perdido na profundidade da noite. Há um quê existencial na relação dela com o pão que já perdeu o seu frescor, assim como um medo não revelado da morte. Eu já a alertei: quer comer pão amanhecido, tudo bem, porque gosto se discute sim, porque é saudável e nos ajuda a compreender e a respeitar o gosto do outro. Porém, dia desses - e eu digo isso a ela com a severidade de uma amiga de infância que nunca deixa de falar bem do perfume do pão que acabou de sair do forno -, ela terá de experimentar do novo, do fresco, do inédito. Porque a vida é assim, minha amiga. Não sou eu bancando a filósofa de botequim, tampouco tentando reconstruir a identidade dela ou apaziguar os seus desfechos. A vida é frente e verso e avessos e antigo e novo e tantas coisas e sentimentos diferentes.

Enquanto observamos o pássaro, tão silente e estático quanto agora há pouco, ela rasga o pão e me dá um pedaço, que eu mastigo lentamente, enquanto teço teorias sobre o pássaro que mora na antena da minha televisão.

Dentro de casa, o ator da novela se engasga e minha mãe não entende o que ele diz. Ela grita para que escutemos: culpa do pássaro que mora na antena sem pagar aluguel. Permitimo-nos permanecer alheias à braveza de minha mãe por causa da interferência na imagem da televisão. Talvez não tenha nada a ver com o pássaro que, eu juro, não mexeu uma pena, enquanto o ator se engasgava. Vai ver ele é um ator que se engasga nas falas mais complexas. Além do mais, interferência é o tipo de coisa que sofremos o tempo todo, e de tantas formas...

Minha amiga diz, sem tirar os olhos do pássaro ou o pedaço de pão da boca, deseducada, mas de um jeito ingênuo. Ela diz que sofreu interferência da revista que sua irmã mais velha adora ler, e diz que é a melhor para as mulheres deste mundo. Eu sorrio, porque sei que revista é essa, e de jeito nenhum ela tem distribuição mundial, portanto não há como ser melhor para as mulheres do mundo inteiro, já que elas nem sabem da existência da tal. E pergunto que interferência foi essa, e minha amiga engole o pão: de acordo com o teste que eu fiz, da revista, como mulher adulta, descolada e propensa à felicidade, preciso perder 10 quilos, urgentemente, renovar o guarda-roupa, frequentar salões de beleza da zona oeste e programar um lifting facial para daqui um ano, para me tornar, também, completa.

E caímos numa gargalhada que assusta o pássaro, que mexe a cabeça em busca da origem de tanto barulho, e minha mãe grita para ficarmos quietas. Abafamos as gargalhadas, mãos na boca, e eu me curvo para me aproximar um pouco mais da minha amiga e cochichar: se perder mais um quilo você vai sumir...

E caímos na gargalhada histérica novamente.

Minha amiga confessa, um pouco envergonhada, que deve ser bom ser completa, ao que dou de ombros, pregando que não somos carros para sermos equipados com todos os acessórios disponíveis para que outra pessoa desfrute dele. Somos sim pessoas, sintonizadas na frequência das mudanças que nos cabem, de acordo com o que cada um de nós experimenta.

O pássaro que mora na antena da minha televisão me inquieta. Não conta segredos, não promove performances de rock’n’roll. Com certeza não lê revistas que diz às mulheres, que sequer se tornaram mulheres ainda, que elas não são boas o suficiente para se sentirem completas, nem que seja até a próxima falta. Muitas delas passarão a vida tentando se transformar em um alguém que jamais serão.

A noite chega e minha amiga vai para a casa dela e eu para o meu quarto. Adormeço embalada em pensamentos sobre pássaros mudos e de asas quebradas, novelas engasgadas, mães esbaforidas, pão de ontem, amiga incompleta, revistas idiotas. E quando amanheço, sinto um vazio e saio correndo para fora de casa.

O pássaro que mora na antena da minha televisão continua lá, mas tenho certeza de que me olha nos olhos desta vez. E então ele começa a cantar uma bela canção que, tenho certeza, desbancaria muitas bandas com músicas no top list. E quando balança as asas, dou-me conta... O pássaro que mora na antena da minha televisão está de mudança. E ele parte, num voo suntuoso, destemido.

E enquanto a vida vai voltando à rotina, percebo que interferência do pássaro em mim, ela que rearranjou meus sentimentos. E enquanto a vida segue, eu me detenho neste pensamento: houve o dia em que o pássaro que morava na antena da minha televisão ganhou o mundo, como pretendo fazer daqui a alguns pães frescos.

carladias.com
Fonte: Crônica do Dia 


ISSIS ANTUNES



TENHAM UMA BOA NOITE!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

TRISTEZA POESIA,Tristeza: o que fazer quando o peito aperta?

TRISTEZA

ISSIS ANTUNES

A AREIA DA FELICIDADE SE ESVAI
E COMO SE DISSESSE ATÉ NUNCA MAIS
VEJO ELA ME ESCAPANDO PELOS DEDOS
E NADA POSSO FAZER,
ME ESCAPA PELOS DEDOS
ESVAZIANDO LENTAMENTE
DEIXANDO UM VAZIO NA AMPULHETA DO TEMPO

A TRISTEZA CHEGOU NA FORMA DE POESIA
FOI ENTRANDO TODA DONA DE SI
NAS LINHAS TORTAS
NAS LETRAS BORRADAS
PELAS GOTAS DE LÁGRIMAS
QUE TEIMAM EM CAIR
O MAR PERPLEXO PAROU
O TEMPO PASSOU
A ESCURIDÃO CHEGOU
APAGANDO AS ESTRELAS
COMO SE A FESTA TIVESSE ACABADO
O ATO ENCENADO,TUDO ACABADO
AS PAGINAS FICARAM VAZIAS
OS PLANOS, SONHOS E PROJETOS
SE FORAM OS TRAÇOS FICARAM PERDIDOS
NAS LINHAS DAS LÁGRIMAS.

Tristeza: o que fazer quando o peito aperta?


Patrícia Gebrim

Talvez você tenha sido atraído por este título porque esteja triste. Você está triste?

O peito apertado, um nó na garganta, uma vontade de chorar... quem já não passou por isso? E por mais explicações que tenhamos a respeito, ou por mais que saibamos os motivos da tal tristeza, o que podemos fazer para melhorar? É sobre isso que quero falar com você, esteja triste ou não.

Não importa se você é do tipo de pessoa que procura ajuda, ou daquelas que preferem se isolar, você pode sim fazer algo por você. A primeira coisa importante é se lembrar que na vida tudo passa, então, em breve, essa tristeza terá passado também. Lembrar disso faz com que consigamos colocar a tristeza em seu devido lugar, diminui sua intensidade e nos ajuda a observá-la de fora.

Visualizar ajuda

Talvez você tenha tido na infância, alguém que o pegasse no colo quando estava triste, alguém que costumava acariciar seus cabelos e sussurrar em seus ouvidos: - Isso vai passar, vai dar tudo certo...

Se você se lembra de alguém assim, tente imaginar que você esteja no colo dessa pessoa agora mesmo, recebendo todo aquele carinho, sentindo-se seguro nesse abraço quentinho. Feche os olhos e tente imaginar. Tente imaginar que a tristeza vai ficando menor à medida em que você vai sentindo o calor desse abraço. Pense nesse abraço como o lugar mais seguro do mundo, como um lugar que aceita você exatamente como você é. Preste atenção e experimente a sensação gostosa de ser aceito como é. Esse abraço aceita a sua dor, a sua tristeza, as suas lágrimas. Aceita você.

Se você nunca recebeu algo assim de ninguém, não importa. Você pode receber agora. Deixe-se cuidar, nem que seja na sua imaginação. Imagine uma pessoa capaz de dar isso a você, dê a ela a forma que quiser e solte-se em seus braços. Isso pode curar feridas profundas. Experimente.

Outro ponto importante. Não fique lutando contra a tristeza. Se ela vier, abra passagem. Entre em contato e confie que, assim como veio, chegará o momento em que ela também irá. Se você ficar bravo com você mesmo por estar triste, ou se ficar decepcionado, ou irritado; só vai piorar as coisas. Pense que a tristeza é só um sentimento, como tantos outros. Ela não é você. Isso é importante... a tristeza não é você!

É só um sentimento que está passando por você, como uma nuvem que passa no céu. Distancie-se para poder enxergar melhor, não se misture com a tristeza.

Muitas vezes, quando estamos tristes, também costumamos imaginar que a nossa tristeza é maior do que a tristeza de qualquer outra pessoa. Mas isso não é verdade. Muitas pessoas sentem-se tristes como você, e sobrevivem, e renascem, naquele lugar que existe do outro lado da tristeza. A tristeza é como a queda de uma cachoeira, se você a atravessa, existe um lugar mágico esperando por você do outro lado. Faça da sua tristeza uma passagem para algo melhor. Pense nas lágrimas como um bálsamo que cura feridas antigas, desfaça os nós da sua garganta e deixe que o aperto no seu peito escorra para fora de você. Aceite a tristeza e a veja se dissolver nessa aceitação.

Importante. Quando triste, seja mais cuidadoso com você. Muitas vezes, com a desculpa de amenizar uma tristeza, nos ferimos ainda mais. Bebemos demais, comemos demais, utilizamos substâncias que causam dano a nosso corpo, gastamos demais... e esquecemos de que isso só nos deixará mais tristes. Preste atenção, e se estiver triste, trate-se com todo o cuidado e carinho de que for capaz. Faça um escalda-pés quentinho, coloque flores em frente a seu prato de jantar, ouça uma música bonita, faça uma prece. Mude essa sintonia a partir de aceitação e da suavidade que existe em você.

Mas se a tristeza durar muito tempo, se a tristeza se tornar uma poça de lama que aprisiona seus pés, não tarde em buscar ajuda. Nunca concorde em construir sua casa nesse terreno lamacento.

Você pode estar se perguntando: mas por que ficamos tristes afinal? Existe alguma utilidade nesse sentimento tão dolorido? E eu lhe digo que sim. A tristeza existe para nos ajudar a adquirir consciência de que existe uma dor em nós. Só quando percebemos a dor é que podemos agir no sentido de transformá-la. Assim, a tristeza traz informações e sempre nos pede algum tipo de transformação.
Se você for corajoso o suficiente para ouvir o que a tristeza lhe diz, com certeza aprenderá muitas coisas sobre você e será capaz de atravessá-la e chegar nesse outro lugar... um lugar pleno de vida, alegria e amor.

Pense nesse lugar, esperando por você agora mesmo. Até lá.

Fonte: Vya Estelar
ISSIS ANTUNES



TENHAM UMA BOA NOITE!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

NÃO PRECISA DIZER NADA,PERDAS NA VIDA, Porque sempre queremos o que não podemos ter ?



NÃO PRECISA DIZER NADA

ISSIS ANTUNES


NÃO PRECISA DIZER  NADA
DEIXA QUE EU DIGA TUDO,
FIQUE CALADO, APENAS SINTA
MEU GRANDE AMOR, SINTA EM SEU CORAÇÃO
AS ENERGIAS BOAS DESSE AMOR
TOCANDO O SEU CORAÇÃO,
 TE MOSTRANDO O MEU CORAÇÃO,
 O MAIS VERDADEIRO EU,DESPIDO DE TUDO

TE SINTO PERTO, MESMO AUSENTE
SEI QUE DE LONGE ME OUVES,
SEI  O QUE SENTES, QUANDO  MINHA VOZ
 TOCA O SEU CORAÇÃO,SENTES A EMOÇÃO,
POR ALGUMA RAZÃO, QUE DESCONHECEMOS
 ESTAMOS UNIDOS,MESMO LONGE ESTÁ PERTO DE MIM

MINHA ALMA EMERGE  NÃO FICA SEM VOCÊ
VAI SEMPRE DE ENCONTRO A VOCÊ
E  LEVA  PARA TI, SENTIMENTOS VERDADEIROS
SINCEROS, CHEIAS DE COISAS MAIS LINDAS PARA TI
QUE TOCAM A SUA ALMA COM UM AMOR SUBLIME.

MEUS PENSAMENTOS  SÃO COMO UMA BORBOLETA
  QUE TE TOCAM DE MANSINHO, CHEIA DE CARINHOS
NÃO PRECISAMOS DE PALAVRAS, MESMO DISTANTES
TUDO ESTÁ EM NOSSA MENTE, EM NOSSOS CORAÇÕES

ME OUVES DE LONGE, MESMO QUANDO MINHA VOZ NÃO TE ALCANÇA
ESCUTA MEU SILÊNCIO, DEIXA QUE EU TE FALE EM SILÊNCIO
TÃO CLARO COMO UMA LÂMPADA, SINTA O QUE MELHOR DE MIM
PRA TI, SE ESPANTA, ÉS SILENCIOSO  COMO A NOITE ESTRELADA
ESTÁS JUNTO A MIM.

 MESMO QUE  VOCÊ FOSSE  UMA SINGELA ESTRELA
 MAIS LONGÍNQUA  MEUS PENSAMENTOS CHEGARIAM A TI
ATÉ O INFINITO, TÃO CLARO COMO UM GRITO.

GOSTO DE  TI MESMO QUANDO ESTÁ CALADO E AUSENTE,
MESMO LONGE, ESTARÁ SEMPRE PERTO,  PARA SEMPRE
TUA EXISTÊNCIA ME BASTA.

Porque sempre queremos o que não podemos ter ?


Engraçado isso de querer o que não se pode ter ...A gente passa a vida buscando o que não temos, imaginando ser o que precisamos. Mas nem sempre é. Porque não ficar feliz com o que se tem ?

Não falo isso com uma visão conformista e pouco ambiciosa, até porque, definitivamente, este não é meu perfil. A questão é dar valor ao que se tem.De forma nenhuma quero fazer uma apologia ao conformismo. Acho que realmente temos que buscar o que queremos, correr atrás dos nossos sonhos, afinal, pedra que não rola cria limo, não é mesmo ? 
Mas às vezes, nesta busca desesperada pelo que acreditamos faltar em nossas vidas, damos as costas para o que já está presente. Deixamos de aproveitar e valorizar os imensos prazeres das pequenas coisas, que normalmente estão bem ali do nosso lado.
Será que o pasto do vizinho é sempre mais verde mesmo ? Ou será que apenas deixamos de regar o nosso ?
CACÁ
http://rodadadupla.blogspot.com



PERDAS NA VIDA

Quem de nós já não viveu uma situação de perda na vida? Com certeza todos já passamos por situações assim. Pode ter sido a perda de um ente querido por falecimento, por viagem, por separação, por ausência da consciência, por uma desavença, dentre tantos outros motivos. Este é um dos tipos de perda. Existem outros, tais como: perda da saúde, perda do emprego, perda do funcionamento de algum órgão do corpo, perda de um animal de estimação, perda da liberdade, perda de um objeto de estimação, perda da identidade, perda da fé, dentre tantos outros. Perder faz parte do ciclo normal da vida. Só perde quem está vivo!


São tantas as perdas que enfrentamos ao longo de nossa existência que às vezes nos sentimos tristes ou mesmo deprimidos e nem nos damos conta de que perdemos algo ou alguém.


A primeira perda que o ser humano sofre é a perda daquele lugar aconchegante e protetor que é o útero materno. Mas como sobreviver se não abandonarmos o útero de nossa mãe? Para que a vida possa ter continuidade é necessário que o cordão umbilical seja cortado.

Isto nos leva a uma reflexão muito importante: só podemos viver, progredir, conquistar o mundo na medida em que abandonamos determinados lugares, determinadas situações, determinadas pessoas, determinados princípios e conceitos.


A liberdade é algo que conquistamos à custa de enfrentamentos das situações novas e abandono de situações que nos incomodam. Não podemos estar em dois lugares ao mesmo tempo. Para estar em um é preciso abandonar o outro.


Ao longo de nossa vida vamos perdendo uma série de coisas para podermos conquistar outras. Alguns exemplos: perda do seio materno em troca da mamadeira e desta para nossa autonomia em nos alimentar. Perda do colinho gostoso para podermos andar sozinhos e chegar onde quisermos, independentemente.


Para cada perda, há sempre um ganho!
Na vida, nada é eterno! Tudo é passageiro, exceto nossa alma. Nos apegamos à existência material com unhas e dentes, acumulamos bens e pessoas. Não gostamos quando temos que nos separar delas. É doloroso, triste, Contudo, um dia, vamos nos separar! É inevitável! Este é um assunto que a maioria das pessoas não gosta, mesmo aquelas que dizem que "a única certeza que a gente tem da vida é a morte".

Às vezes nos incomodamos com coisas aparentemente fúteis, mas que naquele momento nos são fundamentais. O ser humano briga, ofende e até mata pelo apego que tem, pelo orgulho, pelo excesso de vínculo material, pela sede de poder.


O apego é uma característica normal do ser humano. No desenvolvimento de nossa vida tentamos nos libertar, mesmo que com dificuldades, daqueles apegos que nos fazem sofrer.


É tão bom querer bem e ser querido, amar e ser amado!


O que fazer com o apego? Me apego e corro o risco de sofrer quando houver uma separação? Não me apego para não sofrer? O que fazer?

O Budismo prega o não-apego às coisas e às pessoas mas sim à essência, ao bem. Contudo, é da natureza humana nos apegarmos. Claro que tudo em excesso não é bom. Radicalismos são sempre prejudiciais. Então concluimos que querer bem, amar, ser amado, nos apegarmos, enfim, é uma coisa boa, desde que dentro de certos limites.


E no caso de uma perda, de uma separação, o que ocorre?


Há uma série de reações que são normais diante de qualquer perda que sofremos. A este conjunto de reações podemos chamar processo de enlutamento:


1) Choque: é o abalo , o desespero e atordoamento, entorpecimento, confusão que nos acomete ao receber uma notícia de perda. Daí podemos reagir com apatia ou com agitação.

2) Negação: é a descrença na notícia ou no fato. A pessoa não acredita no que aconteceu. Trata-se, aqui, de uma defesa psicológica para fortalecimento da pessoa para ela poder dar continuidade.

3) Ambivalência: é a dúvida que a pessoa fica entre a aceitação e a não aceitação da notícia ou do fato.

4) Revolta: aqui a pessoa já acreditou na notícia ou no fato e fica revoltada com a situação, com as pessoas e até mesmo com Deus.

5) Barganha: é uma tentativa de conseguir de volta aquilo que foi perdido. Geralmente esta reação é dirigida a Deus.

6) Depressão: é uma profunda tristeza, que varia de acordo com o tipo e intensidade de apego que a gente tem com a pessoa ou situação de perda.



7) Aceitação e Adaptação: é quando a pessoa percebe que não tem mais jeito, que ocorreu mesmo a perda e a vida precisa continuar.

De uma forma ou de outra, todos nós passamos por todas estas fases quando perdemos algo ou alguém. Se a pessoa não se permitir passar por estas fases, ela ficará guardada dentro de nossa mente e um dia vai se manifestar de um jeito ruim (através de uma doença, por exemplo).

É muito importante que entendamos e aceitemos que há tempo de sorrir e há tempo de chorar, assim como há tempo de nascer e há tempo de morrer.

O luto pelas perdas que sofremos na vida precisa ser vivido de acordo com as crenças e valores culturais, religiosos e pessoais de cada um. Negar a dor de uma perda é como negar a própria vida. Perder dói, mas é um sofrimento que tem cura.

http://www.psicologiageral.com.br
José Paulo da Fonseca, é psicólogo, psicoterapeuta individual


TENHAM UMA BOA NOITE!