Sequestro da subjetividade
Quando roubam nossa vida no dia a dia, um pouco disto , um pouco daquilo, quando param os para pensar, percebemos que perdemos tudo!!!
O conceito do sequestro da subjetividade existe há muito tempo. Ele nasceu com a Revolução Industrial e foi aplicado pela primeira vez dentro de um contexto de relações trabalhistas com a produção em série. Naquele regime de trabalho quase escravo, o sequestro da subjetividade acontecia muito, porque os patrões eram praticamente proprietários da vida dos seus funcionários. Às vezes, os turnos de trabalho duravam 12 horas e a pessoa acabava perdendo um pouco o foco da vida e vivendo em função do trabalho. Hoje, as relações afetivas são muito assim também. As pessoas perdem o foco da própria vida e vivem em função do outro. O que é absolutamente destrutivo para a própria relação. Uma relação é mais qualificada na medida em que as pessoas são donas de si mesmas. Quando vamos nos relacionar com alguém precisamos ser proprietários do que somos porque senão colocamos em risco a nossa subjetividade e, naturalmente, colocamos em risco a subjetividade do outro também.
Leia mais sobre o tema:
No livro de Martin Buber: Eu e Tu.
Estou sempre lendo e recomendo.
Recomendo este também um dos melhores