Seguidores

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Porque é que todas (ainda) acreditamos no amor romântico?POR QUE BUSCAMOS UM AMOR QUE NÃO EXISTE?




POR QUE BUSCAMOS UM AMOR QUE NÃO EXISTE?

ISSIS ANTUNES

POR QUE ?
SONHAMOS, TANTO COM ESSE AMOR?
POR QUE?
  BUSCAMOS ESPERAMOS EMCONTRAR ESSE AMOR POR TODA VIDA?
ATRAVÉS DE TANTOS PORQUES, PERCEBI QUE TODOS SONHAM,
 TODOS BUSCAM POR UM AMOR IDEAL.
AS VEZES ,ATÉ NOS CONTENTAMOS POR TÃO POUCO, 
POR EXEMPLO:
QUEREMOS
 QUE O OUTRO TENHA UM POUQUINHO DE NÓS:
ALGUÉM QUE NOS OUÇA, 
QUE DE VEZ EM QUANDO NOS DÊ COLO, QUE GOSTE 
UM POUCO DO QUE GOSTAMOS,
 QUE NOS APOIE
 E NÃO NOS OPRIMA, 
ALGUÉM QUE GOSTE UM POUCO DE COLORIR A VIDA,
FAZENDO ALGUMAS COISAS DIFERENTES DE VEZ EM QUANDO,
SAINDO UM POUCO DA MESMICE DO DIA A DIA.
QUANDO SOLTEIROS ESCOLHEMOS TANTO, 
PROCURAMOS TANTO, 
E NESSA PROCURA DE VAI E VEM,
ACABAMOS ENGANANDO A NÓS MESMOS, 
QUERENDO TANTO ENCONTRAR, FANTASIAMOS QUE O OUTRO SINTA UM POUQUINHO COMO NÓS,
 OU SE PAREÇA.
É AÍ QUE NOS ENGANAMOS,
 CRIANDO NOSSOS ESTERIÓTIPOS, SOMOS ÚNICOS, 
QUEM IRÁ SE SENTIR COMO NÓS?
ASSIM CHEGA A DECEPÇÃO, 
A DEZILUSÃO, 
E VOCÊ SE VÊ PERDIDO E SOLITÁRIO MAIS UMA VEZ.
A PROCURA É TANTA QUE SONHAMOS ENCONTRÁ-LO A QUALQUER MOMENTO, QUE VOCÊ SABE QUE NÃO VIRÁ,
 MAS QUER QUE ACONTEÇA, 
 SONHAR É BOM, 
NÃO FAZ MAL A NINGUÉM,
 SÓ TE DECIOPCIONA..
NÃO BASTA OS POETAS
 E OS ESCRITORES
 INVENTAREM ESSE O AMOR TÃO MARAVILHOSO, 
E DESCREVÊ-LO DE TAL FORMA,
 QUE CHEGAMOS A SONHAR COM ELE, COMO SE ELE FOSSE A CURA PARA TODOS OS MALES.
ESSE TIPO DE AMOR FOI UM ENGANO CRUEL, 
SÓ TORNARAM AS MULHERES DÓCEIS, 
MAIS MALEÁVEIS, 
TUDO NÃO PASSOU DE UM ENGÔDO CRUEL.
TEMOS QUE ACORDAR PARA O REAL, PARAR DE PROCURAR O QUE NUNCA IRÁ ENCONTRAR, 
NÃO SEI DIZER O QUE É O AMOR, 
ACHO QUE É ESTAR BEM,
 NA COMPANHIA DE OUTRA PESSOA 
E OS INTERESSES DE AMBOS SEJAM UM POUQUINHO PARECIDOS, 
AGORA ALMA GÊMEA, 
NÃO EXISTE, NUNCA EXISTIU.
O AMOR É UMA GRANDE DROGA 
QUE NOS ENEBRIA,
 NOS DEIXA FELIZES, 
FEITOS BOBOS ALEGRES E DEPOIS, QUANDO PASSA O EFEITO DESSA GRANDE DROGA,
 DEIXA A NOSSA VIDA VAZIA, 
DETONA NOSSA VIDA,
 CAUSA FERIDAS QUE NUNCA MAIS CICATRIZAM PARA DEPOIS NOS DEIXAR PIORES
PESSÔAS TRISTES, INSATISFEITAS, INCRÉDULAS E APENAS VIVENTES, ZUMBÍS AMBULANTES.
ISSIS ANTUNES

Porque é que todas (ainda) acreditamos no amor romântico?


Embora nos estejam sempre a dizer que ‘isso só acontece aos outros’, a verdade é que todas acreditamos em milagres… amorosos. Quer a prova? A gente apresenta uma data delas. Atreva-se a dizer que consigo é diferente.



Mesmo o mais racionalista, o duro dos duros, o que sabe perfeitamente que o amor romântico é um mito, poucos resistem aos seguintes gestos:
- Abrir um mail com o título 'encontre a sua alma gémea' - Mesmo que esteja farta de dizer a si própria que não existem almas gémeas, quando muito existem almas ligeiramente irmãs, ou enfim, primas, quem é que não resiste a saber se por acaso, do outro lado do mar ou aqui mesmo à porta, não está o verdadeiro amor da nossa vida?
- Fazer um teste de compatibilidades entre signos - Mesmo quem não acredita em signos, mesmo quem está farta de dizer a toda a gente que não tem nada a ver com o Escorpião que as estrelas lhe destinaram, a verdade é que fazemos sempre aqueles testes que dizem que, se lhe calhou um Aquário na rifa, esqueça, porque o Aquário não atura um Escorpião. A gente lê e fica tristíssima, embora continue a não acreditar em nada disso, e até chegamos a pôr a hipótese de nos concubinarmos com um Touro qualquer, que pelo menos astralmente é mais dado a escorpiões.
- Achar que ele nos lê a mente - É um dos mitos mais perigosos do amor romântico, e no entanto toda a gente parte do princípio de que é verdade. Achamos que, só porque ele nos ama de paixão, sabe exactamente o que nos vai na alma em cada minuto da nossa existência, e se isso não acontece é porque afinal não nasceu para nós.
- Acreditar no amor à primeira vista - Mesmo que nunca tenha acontecido connosco, sabemos que há-de haver um dia em que vamos bater os olhos nele e cair um raio do céu e ouvir vozes, muitas vozes, que nos dizem que sim, que finalmente aconteceu.
- Acreditar nos anúncios - A gente sabe que aquelas cenas do rapaz a correr pela rua fora à chuva e à neve atrás da rapariga, ou dos namorados a atirarem-se do prédio, ou o clássico dos clássicos do desconhecido que nos oferece flores (que saudades!) são só para vender carros, ou telemóveis, ou desodorizantes, mas no fundo no fundo achamos que mais telemóvel menos telemóvel aquilo ainda vai acontecer connosco, qualquer dia.
- Acreditar que a Barbie anda mesmo com o Ken - Embora toda a gente saiba que ela tem um caso com o Action Man.
- Acreditar que o amor existe mesmo, nós é que não procuramos direito - Como diria o Luis Fernando Veríssimo. Aliás, na maioria das vezes nem procuramos, deixamo-nos estar sentadinhas à espera que ele nos desça pela chaminé, como o Pai Natal, mesmo que nem sequer se tenha chaminé...
- Acreditar que o Hugh Grant existe mesmo, nós é que nunca fomos a Hollywood - Mas quando lá formos vai acontecer o mesmo que com a Júlia Roberts em 'Notting Hill', a gente vai entrar numa livraria e ele vai lá estar. Que o Hugh Grant não trabalha em livrarias é um pormenor sem a mínima importância.










Catarina Fonseca/Activa



TENHAM UMA BOA NOITE!!